terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Larguei, tudo o quanto não me fazia bem. Deixei, as roupas penduradas no varal, junto com minhas lembranças de cristal. Esperei, junto com você, aquele ônibus que o levaria para longe. Longe dos meus olhos, longe de tudo o que sonhei pra nós. E quis, mais que tudo, um dia claro de sol, em que a chuva se juntasse devagar, irradiando água, sol e mar, pra tudo quanto possa se olhar. Para ter mais uma vez a chance de imaginar, que um dia a gente volta a se encontrar. Difícil mesmo vais ser respirar, você em todo lugar, e eu aqui, parada, embora não no mesmo lugar. Como se, sempre nossa vida, estivesse a atrapalhar. Como se nada, nem ninguém pudesse nos enganar. Mesmo que eu corresse lejos e lejos, pra te encontrar. Ou para querer para sempre te odiar. Por todo bem e mal que faz me magoar. Por toda vida que sonhei em te dar. Por todos sonhos que criei para você lá.
Sem pensar,
sem querer,
sem precisar ...
- Nada além, do que o preço de te amar.



Uma vez, ele me disse que voltaria. Hoje já não posso esperar!
Saudades!

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