Posso comparar com facilidade o namoro e o avião. Aliás, não o avião em si, não gosto de 'poemar' matéria muito morta, digamos que eu queira dizer do que se faz dentro de um avião, ou seja, voar. E não faça essa cara de desentendido antes que eu possa lhe melhor explicar:
O início é gostoso e emocionante como qualquer levantar vôo. Tudo apetece, tudo interessa, qualquer brecha ou janela já é suficiente.
O durante é, digamos, a parte mais aproveitável. As janelas ainda interessam, mas não como antes. Há outras coisas e (quem sabe?) até pessoas mais interessantes dentro do avião. Sem contar das pequenas ou grandes turbulências que podem e irão ocorrer.
O término é drasticamente ruim. Você tem certeza que o piloto não vai conseguir frear e vive a pior parte da sua vida, porém, em algum momento chega a hora de finalmente descer do avião e pisar novamente em terra firme.
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